Mação foi palco da penúltima prova do Campeonato Nacional de Ralicross, Kartcross e Super Buggy, prova que serviu já para definir alguns dos Campeonatos, no que ao título diz respeito. Ana Matos é já a virtual Campeã Nacional de Ralicross na Super Nacional 4WD. Em situação idêntica estarão também Luís Moreira, na Super Nacional 2RM, João Ribeiro na Super 1600, João Novo na Iniciação e Pedro Rosário nos Kartcross.
Finais
Super Iniciação
Rafael Rocha (Peugeot 106) teve que se defender de João Novo (Peugeot 106) na curva um, par manter a liderança. Depois foi assim toda a primeira volta. Ao passar pela meta, Rafael falhou a caixa e deixou de poder defender a primeira posição.
A partir daí João Novo passou a liderar, trazendo Pedro Domingos (Toyota Starlet) logo atrás. Rocha passou a rodar em ritmo lento, cumprindo as voltas que faltavam.
Super Nacional 2 RM
Santinho Mendes pode dizer que “o que mal começa, bem acaba” e depois do susto de ontem, quando teve que desistir com um problema de pressão de óleo, chegou à final em terceiro. Fez uma prova irrepreensível e venceu.
A estratégia das idas à joker lap, foi fundamental para o resultado final. Luís Moreira (BMW 325i) partiu na frente e “aguentou” Santinho em segundo, mas quando chegou a vez de ir à “volta grande”, ficou na segunda posição e já não havia “volta a dar”.
Paulo Reis (Renault Clio) fez uma prova inteligente. Geriu o terceiro posto, certamente na esperança de que algo corresse mal para os da frente, mas teve que se contentar com o mais baixo do pódium.
Arlindo Martins (Peugeot 306) ficava a comandar o grupo da perseguição e levava a melhor sobre Ricardo Mendonça (Peugeot 306) e José Queirós (Peugeot 309).
O segundo posto de Luís Moreira, permitir-lhe-á ser já o virtual campeão nacional da categoria.
Super Nacional A 1.6
Pedro Tiago (Peugeot 106) arrancou na frente e por aí foi ficando nas primeiras voltas. Daniel Leal (Citroen Saxo) rodava colado enquanto Sérgio Dias (Citroen Saxo) e Luís Morais (Peugeot 106) lutavam pelo terceiro posto e trocavam de posições.
Entretanto Daniel Leal atrasou-se e passou a ter Sérgio Dias a cobiçar o segundo posto, mas a bandeira xadrez baixava e Leal mantinha o segundo posto, atrás de Pedro Tiago.
Super 1600
João Ribeiro (Citroen Saxo S1600) fez uma prova irrepreensível, que lhe permitiu comandar e nem sequer chegou a perder o comando, na ida à joker lap. Com esta vitória o campeonato ficará, à partida, decidido a favor de Ribeiro.
Se é certo que Ribeiro dominou, é igualmente certo que o segundo posto, foi alvo da cobiça de quase todos. Só no final é que José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600) pôde descansar, pois até aí foi um resultado “tirado a ferros”.
Desempenho semelhante teve Hélder Ribeiro (Citroen C2 S1600), que até chegou a estar em último, mas depois recuperou até terceiro, à frente de Mário Teixeira, com quem travou um luta interessantíssima.
Joaquim Machado, foi outro dos homens que passou pelo segundo posto, mas a transmissão do Peugeot 206 S1600 traiu-o e acabou em quinto.
Super Car
Joaquim Santos (Ford Focus) dominou a corrida em que teve, mais uma vez, oposição de Pedro Matos (Citroen DS3). Santos conquistou vantagem nas voltas iniciais e depois “poupou” a mecânica nas finais.
Ana Matos (Mitsubishi Lancer EVO VI) colocou-se no terceiro posto, primeiro da Super Nacional 4WD. Na fase final da corrida teve alguma pressão por parte de Carlo Pereira (BMW 325 Ix), quer em termos de geral, quer em termos de categoria.
José Lameiro (Seat Leon), falhou a partida, talvez fruto de ainda estar a adaptar-se ao carro que estreou nesta prova. Dessa forma não pôde ir além do quinto posto.
Super Buggy
Ludgero Santos (Toniauto TNTT) voltou a fazer, o que normalmente tem feito, colocar-se na frente e deixando espaço para que Rafael Teixeira (Toniauto TT) e António Santos (Toniauto TT) discutissem a segunda posição. Nesta luta Teixeira acabou por levar a melhor, depois de ir ganhando tempo a António Santos, que ultrapassou a duas voltas do fim, à entrada da recta da meta.
Kartcross
Os dois principais candidatos ao título, respectivamente Pedro Rosário(Semog Bravo ER) e José Luís Pereira (AG Sport) partiam lado a lado. Não foram os mais rápido no arranque, mas logo de seguida era mostrada a bandeira vermelha. No meio da confusão, Pedro Rabaço tinha ficado de rodas para o ar.
Retomada a prova e a partida parecia “tirada a papel químico” da anterior. Rui Nunes (Semog Bravo) partia muito bem e colocava-se na frente, seguido de muito perto por Pedro Rosário e José Luís Pereira.
José Mota(Semog Bravo) andava na “cola” dos da frente, mas Jorge Gonzaga (ASK R268) era cada vez mais “uma sombra” do homem da Trans White. Chegaram a trocar de posições, mas Mota acabaria por levar o quarto posto para casa.
Luís Almeida (Semog) encerrou o grupo dos seis da frente.