Pódio como prémio

Realizou-se este fim de semana, em Sever do Vouga, a Taça de Portugal de Kartcross. O figurino da Taça incluía algumas alterações no kartcross, sendo a grande novidade a inclusão da joker-lap.

Naquela que foi a festa de encerramento da época, Sergio Castro Racing, esteve presente com dois pilotos. Sérgio Castro com o seu habitual ASK Evo 14 e Helder Fernando Ribeiro, que trocou os comandos da mecânica pelos do ASK Evo 8.

Se para Helder Fernando Ribeiro o objetivo era divertir-se, já Sérgio Castro sonhava com um lugar no pódio.

O fim de semana começou, com o piloto de Figueiró a conquistar o oitavo lugar nos treinos. Um bom lugar para disputar a primeira manga, com Sérgio Castro a não se fazer de rogado e cedo alcançou a terceira posição, com a volta mais cumprida já efetuada. Até ao final da corrida consegue subir mais um lugar. O sábado termina com um quarto lugar à geral, boa posição para atingir os objetivos do piloto.

No domingo o azar volta a assombrar Sérgio Castro. Quando rodava colado ao primeiro, numa luta de “titans”, e já na última volta, a transmissão do kartcross cedeu, atirando com o bólide contra os muros de betão. Estava assim definido trabalho forçado para a manhã desse dia, assim como uma péssima posição para as grelhas seguintes.

Grelha para a final, com Sérgio Castro na última linha e as expectativas em baixo. O lema era lutar pelo melhor lugar possível. No entanto a primeira curva do Alto do Rosário deu outro alento ao piloto. Conquistada a quarta posição no pelotão, o piloto geriu a corrida, sempre de olhos postos no pódio. E cumpriu o objetivo, conquistando nele o lugar mais baixo, num fim de semana em que se pensou estar tudo perdido.

“Foi um fim de semana de altos e baixos. Quando tudo parecia bem, a sorte abandonou-me. Não faz parte da minha personalidade desistir, e ainda bem, pelo que o lugar no pódio foi um prémio excelente. Não só por esta corrida mas, por toda a época em que os problemas teimavam em acontecer. Também por causa desses problemas e do trabalho forçado que a equipa tive, o Helder bem merecia estar dentro do circuito, porque sem ele teria desistido muitas vezes. Acho que o Helder se divertiu bastante, e esse era sem dúvida o objetivo da participação dele. Foi uma forma de lhe agradecer.” Referiu o piloto no final da corrida. “Quanto a 2018 vamos pensar. Este ainda não é o momento de pensar na próxima época. É o momento de agradecer aos meus patrocinadores pelo apoio dado, à minha equipa e família. Quanto ao próximo ano, mais tarde falaremos.” Remata o piloto.