Joaquim Machado O alvo a abater

Joaquim Machado, com o Peugeot 208 S1600, participou no passado fim de semana, na Taça de Portugal de Ralicross, categoria Super 1600. Uma prova que encerrou a temporada da modalidade e que se disputou no Circuito de Montalegre. Foram 12 os pilotos presentes, nesta jornada.

Após a segunda manga de qualificação, Joaquim Machado encontrava-se no terceiro lugar, com todas as hipóteses de subir uma ou duas posições na classificação, despois de se disputar a terceira e última corrida.

Mas assim não aconteceu, pois na sua série, quando liderava, foi abalroado, a traseira do 208 levantou e o piloto de Lousada, ficou parado no final de reta da meta. Em vez de subir na classificação, perdeu duas posições.

Apurado para uma meia-final, os toques voltaram a acontecer e Joaquim Machado, voltou a ser atingido. Tudo isto, sem que os prevaricadores, fossem penalizados.

“Pensava que estes tipos de toques, de empurrões, de abalroamentos, chamem-lhe o que quiserem, tinham sido erradicados do Ralicross. Tem havido boas corridas, muito disputadas, e sempre dento da legalidade”, começou por afirmar Joaquim Machado. Depois, continuou. “Parece que me enganei, pois nesta categoria, a Super 1600, foi por mais evidente que continuam a acontecer. Eu fui um dos alvos e por mais de uma vez. Admira-me é que não tivesse havido qualquer tipo de penalizações. Assim não vale a pena competir”, concluiu.

Mesmo depois de tudo isto, foi apurado para a final, mesmo “in extremis”. Ficou na última linha da grelha.

Na final, quase ao terminar a volta inicial, mais um empurrão, e forte, depois de ter ultrapassado um adversário. Foi o final da sua corrida.

Ficou na oitava e última posição, quando era um dos favoritos ao pódio, mesmo à vitória.