O jovem piloto de Abrantes, Santinho Mendes, com o seu Opel Astra, era um dos principais candidatos à vitória na Taça de Portugal, categoria Super Nacional.
Nos treinos deu o mote, ao fazer o melhor crono, numa categoria em que os quatro primeiros estavam todos dentro do mesmo segundo.
Vieram depois as corridas de qualificação, com a primeira a ser disputada no sábado. Foi o primeiro azar, pois partiu-se um braço da suspensão, e a corrida terminou na volta inicial.
No dia seguinte, domingo, o jovem Mendes encontrava-se na liderança da sua série, quando um dos seus adversários lhe dá um toque e empurra-o até o conseguir colocar no sentido contrário. Foi relegado para os lugares finais.
Com estas duas situações, e mais algum azar na terceira corrida, Santinho Mendes foi relegado para a terceira linha da grelha da final. Uma final que não iria ser fácil, mas para a qual o jovem abrantino nunca baixou os braços.
Luz vermelha a apagar, arranque e, pouco depois, Santinho Mendes já tinha a frente do Astra junto à traseira do carro do líder da corrida.
Faltavam algumas voltas, bem como as passagens pela Joker lap, e tudo seria possível. Mas, como se os outros azares não tivessem chegado, Santinho Mendes ainda é atrasado por um concorrente que ia dobrar e que não obedeceu às bandeiras azuis. Depois dos dois primeiros cumprirem a Joker, Santinho ficou novamente no segundo posto, muito perto do líder.
Foi uma final de forte espetáculo, com Santinho Mendes a terminar em segundo, numa final e numa prova, em que nem os azares o levaram a baixar os braços.