Foi assim em Montalegre, onde teve lugar a segunda jornada do Campeonato do Mundo de Ralicross. Bancadas novas e melhores condições para receber público e equipas participantes, fazem parte do cardápio que o Município preparou para receber esta prova, a primeira de mais uma serie de cinco, que ficaram já acordadas entre a edilidade barrosã e o promotor do Campeonato.
Os pilotos nacionais disseram “sim” ao desafio de participar nesta prova, mas desta vez as cores nacionais ficaram afastadas do pódium. Mário Barbosa estreava aqui um Ford Fiesta S 1600 que apresentou alguns problemas de juventude, ficou afastado do resultado de 2016 quando foi segundo e restou-lhe a “consolação” de ser o melhor português. Mário Teixeira foi o segundo melhor, à frente de Nuno Araújo, Hélder Ribeiro e António Sousa.
Nos Super Car, Joaquim Santos foi o representante das cores verde e vermelha, fechou as contas com a 22ª posição final. Destaque ainda para os kartcross, que integraram o programa como corrida ade apoio, onde Pedro Rosário voltou a puxar dos galões de Campeão.
Qualificações e final de kartcross
3ª corrida de qualificação
S1600
Foi uma espécie de final nacional com quatro pilotos portugueses a lutarem por um possível lugar na final
Mário Barbosa foi para frente, Hélder Ribeiro assumiu segundo lugar, mas o piloto do Citroen C2 S1600 está definitivamente em “fim-de-semana não” e uma falsa partida obrigou-o a fazer duas vezes a joker Lap.
Nuno Araújo (Citroen C2 S1600) rodou em terceiro, mas foi quem mais beneficiou da penalização imposta a Ribeiro e assim subiu para o segundo posto na corrida.
António Sousa nem acabou a manga. Uma falha na bomba de gasolina do Citroen DS3 S1600, ditou o abandono.
Na corrida seguinte, foi a vez de Mário Teixeira correr. Cortou a meta em terceiro.
Super Car
Joaquim Santos foi o menos rápido na partida e mantém a 22ª posição
Kartcross
Pedro Rosário partiu na frente e dominou a terceira corrida. Com três vitórias nas qualificações, vai naturalmente partir da pole-position para a final.
A oposição veio novamente de Rui Nunes, que voltou a ser segundo e assim partirá de igual posição para a última corrida do dia, a corrida que define a classificação final.
José Carlos Mota esteve bem, lutou pelo segundo posto, mas acabou a corrida em terceiro e por isso fica com o quarto lugar da grelha, tendo sido superado por José Luís Pereira, que com uma segundo e um terceiro lugares nas corridas precedentes, ficou com o terceiro lugar para a partida da final.
4ª Corrida de Qualificação
S1600
Hélder Ribeiro, finalmente teve uma prova sem azar e naturalmente lutou pela vitória. As idas à joker lap não lhe foram favoráveis e terminou colado ao vencedor, Rudolph Schafer.
António Sousa, já com os problemas de bomba de gasolina resolvidos foi terceiro, à frente de Nuno Araújo.
Mário Teixeira foi directo para a joker lap, logo após a partida e a estratégia provou ser a correcta. Cortou a meta no segundo lugar.
Mário Barbosa, ainda não conseguiu resolver os problemas de suspensão, motivados pela juventude do Ford Fiesta S1600, que o têm afectado durante os fim-de-semana.
Feitas as contas, não há portugueses nas finais. Qualificam-se os 12 primeiros e Mário Barbosa, o melhor piloto nacional, foi 17º. A juventude do Fiesta explica o resultado.
Mário Teixeira terminou como segundo melhor piloto nacional, com o 18º lugar, à frente de Nuno Araújo, Hélder Ribeiro e António Sousa, respectivamente.
Super Car
Joaquim Santos, terminou também por aqui a incursão mundial.
Kartcross
Pero Rosário esteve na final como nas qualificações. Colocou-se na frente e dominou.
O segundo lugar. que foi posse de Rui Nunes, foi bastante mais discutido e a animação foi constante, no que às restantes posições do póduim diz respeito.
Nuno Bastos, galgou duas posições. Partiu de quinto e a custo chegou até terceiro, ultrapassou até José Luís Pereira, que terminou a prova na quarta posição.
Nuno Godinho e José Carlos Mota travaram também uma das lutas do dia, Godinho levou a melhor, foi quinto, à frente do homem da Transwhite.
Classificaram-se onze pilotos. Luís Almeida ficou pelo caminho, depois de um toque.