Num dia perfeitamente invernoso, em que até o sol brilhou por entre a chuva e a neve, foi disputada a segunda jornada do Campeonato do Mundo de Ralicross, em Montalegre. Pena foi, que nem um único raio de Sol brilhasse para a delegação Portuguesa, que depois de várioas azares nas corridas de qualficação de Sábado, não conseguiu um lugar em nenhuma das finais disputadas.
Os Kartcross marcaram presença, como corrida de apoio e também aqui faltou um bocadinho de sorte (da boa) para os nacionais, e Pedro Rosário ficou a duas décimas de vencer, atrás do Espanhol Javier Lucena.
Supercar
Qualificação 3
Mário Barbosa, com os problemas resolvidos no motor do Citroen DS3, ganhou a manga. Joaquim Santos, que também conseguiu solucionar o problema de sobrealimentação do motor do Ford Focus, falhou a travagem para a curva um e perdeu segundos preciosos após a partida e terminava em terceiro.
Qualificação 4
Joaquim Santos deu um toque, na entrada da recta da meta, à segunda volta e já não passaria da curva um, onde o Ford Focus se imobilizava com a direcção aberta.
Mário Barbosa falhou o arranque, ainda “correu atrás do prejuízo” mas os segundos perdidos na partida comprometeram-lhe definitivamente os planos.
Após a quarta qualificação as contas eram madrastas para as cores de Portugal e ambos ficavam fora das finais.
Super 1600
Qualificação 3
Mário Teixeira (Ford Fiesta S1600) venceu a série, mas sempre com grande pressão de M. Snoeijers (Renalt Megane).
Hélder Ribeiro esteve em óptimo plano, sempre muito rápido na terra, mas na parte de asfalto da pista, o Citroen C2 S1600, estava claramente mais lento que os adversários. Terminou a serie em quinto.
Qualificação 4
Os pilotos nacionais encontraram-se na mesma serie e Mario Teixeira (Ford Fiesta S1600) era quem ficava a lutar pelos lugares da frente.
Hélder ribeiro baixava para último à entrada da curva dois, após uma “meiguice” de um adversário que o atirava para fora da pista. Ainda regressava, mas já tinha perdido demasiado tempo na terra.
Mário Teixeira estava na luta, andava em terceiro e esperava-se para ver como se iam resolver as coisas após todos terem ido pelo caminho mais longo da Joker Lap e aí baixava definitivamente para quarto.
Também aqui terminavam as aspirações portuguesas de se ter um lugar na final.
Kartcross
Javier Lucena, veio de Espanha, num kartcross português, um Semog, vencer em Montalegre, depois de uma final completamente imprópria para cardíacos.
Pedro Rosário (Semog Bravo ER) começou bem e terminou na frente a fase de qualificação.
Javier Lucena escapou por entre a chuva e com alguns azares, dos outros, à mistura, conseguiu ganhar o segundo lugar da grelha.
Um dos azares foi de Jorge Gonzaga (ASK EVO), que na segunda qualificação, antes do arranque o kartcross deu um salto e foi considerado como falsa partida, depois não viu a indicação de obrigatoriedade de fazer a segunda joker lap de penalização e foi desclassificado. O vencedor da prova inaugural do Campeonato receberia o oitavo lugar da grelha de partida para a final.
Na final o Campeão Nacional em título, Pedro Rosário devia arrancar na frente, mas uma exitação na partida fazia-o perder a cabeça da prova. Ora, Javier Lucena aproveitava a aberta a passava para a frente. A partir daí era o momento de Pedro Rosário, que dava o tudo-por-tudo, mas não chegava. Ao baixar da bandeira xadrez, faltavam-lhe duas décimas de segundo para ganhar ao piloto Espanhol.
Jorge Gonzaga fez uma corrida de trás para frente. Partiu “lá de trás” da oitava posição, viu-se "embrulhado" numa confusão, mas depois, paulatinamente foi ganhando lugares que o levavam até ao terceiro posto da classificação final. Esteve bem, principalmente porque a concorrência era dura e Nuno Bastos (ASK EVO) “vendeu cara a pele”, deu luta até ao fim e mais uma vez um lugar do pódium ficou definido por duas décimas.
Tiago Freitas (H Sport) e João Pires (Semog) completaram o grupo dos seis da frente.